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INFORMATIVO ANVISA

Produtos saneantes para o combate ao Aedes aegypti

Os produtos mais utilizados no combate e/ou no controle da população do mosquito Aedes aegypti são:

Inseticidas: indicados para matar os mosquitos adultos. São encontrados, principalmente, em spray e aerossol. Os inseticidas possuem substâncias ativas (que matam os mosquitos) e componentes complementares, como solubilizantes e conservantes;

Repelentes: apenas afastam os mosquitos do ambiente. São encontrados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por exemplo, em aparelhos elétricos. Como no caso dos inseticidas, substância ativa e componentes complementares precisam ser aprovados pela Anvisa. Os repelentes utilizados em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com alergias respiratórias. Podem ser colocados em qualquer ambiente da casa desde que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas.

Os inseticidas chamados “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Portanto, todos eles estão irregulares. Ou seja, as velas, os odorizantes de ambientes, os limpadores e os incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Agência.

O óleo de neem, que possui a substância azadiractina, é aprovado pela Anvisa para uso em inseticidas, mas o produto deve estar registrado.

Os equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, plantas e sementes que funcionariam como atrativos para os mosquitos ou equipamentos com outras tecnologias não são considerados saneantes passíveis de regularização junto à Anvisa.
Para consultar os produtos saneantes regularizados na Anvisa, clique aqui.

INFORMATIVO BIO SYSTEM PEST CONTROL

Mais de mil cidades podem ter surto de dengue, Zika e Chikungunya

Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de levantamento que classifica o risco de aumento das doenças causadas pelo Aedes aegypti
O novo Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa) indica que 1.153 municípios brasileiros (22%) apresentaram um alto índice de infestação, com risco de surto para dengue, zika e chikungunya. O Ministério da Saúde alerta a necessidade de intensificar as ações de combate ao Aedes aegypti, mesmo durante o outono e inverno, em todo o país. Ao todo, 5.191 municípios realizaram algum tipo de monitoramento do mosquito transmissor dessas três doenças, sendo 4.933 por levantamento de infestação (LIRAa/LIA) e 258 por armadilha. A metodologia da armadilha é utilizada quando a infestação do mosquito é muito baixa ou inexistente.

Saiba tudo sobre o combate ao Aedes aegypti

“O resultado do levantamento indica que é necessário dar mais atenção nas ações de combate ao mosquito. A prevenção não pode ser interrompida, mesmo no período mais frio do ano”, alertou o secretário de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, Osnei Okumoto. Segundo o secretário, a continuidade das ações é importante para manter baixos os índices de infestação, justamente para quando chegar a época de maior proliferação. “Assim será possível manter a redução do número de casos” explicou o secretário.

Além das cidades em situação de risco, o levantamento identificou 2.069 municípios em alerta, com o índice de infestação predial (IIP) entre 1% a 3,9% e 1.711 municípios com índices satisfatórios, inferiores a 1%. No total, 20 capitais realizaram o Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti (LIRAa), duas capitais fizeram por armadilha e 5 não enviaram informações. Apenas três capitais estão com índice satisfatório: São Paulo (SP), João Pessoa (PB) e Aracaju (SE). Duas capitais estão em risco: Cuiabá (MT) e Rio Branco (AC). Quinze capitais estão em alerta: Rio de Janeiro (RJ), Fortaleza (CE), Porto Velho (RO), Palmas (TO), Maceió (AL), Salvador (BA), Teresina (PI), Recife (PE), Brasília (DF), Vitória (ES), São Luis (MA), Belém (PA), Macapá (AP), Manaus (AM) e Goiânia (GO).

As capitais Boa Vista (RR), Belo Horizonte (MG), Curitiba (PR), Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS) não enviaram informações. Os municípios de Natal (RN) e Porto Alegre (RS) realizaram levantamento por armadilha. Os dados foram coletados no período de janeiro a 15 de março.

O Levantamento Rápido de Índices por Aedes aegypti (LIRAa), é um instrumento fundamental para o controle do vetor e das doenças (dengue, zika e chikungunya). Com base nas informações coletadas, o gestor pode identificar os bairros onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de criadouro predominante. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os municípios tenham melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito.

CRIADOUROS DE DENGUE

A metodologia permite identificar onde estão concentrados os focos do mosquito em cada município, além de revelar quais os principais tipos de criadouros predominantes. Os resultados reforçam a necessidade de intensificar imediatamente as ações de prevenção contra a dengue, zika e chikungunya, em especial nas cidades em risco e em alerta.

O armazenamento de água no nível do solo (doméstico), como tonel, barril, foi o principal tipo de criadouro na região nordeste. Nas regiões norte, sul e centro oeste, o maior número de depósitos encontrados foi em lixo, como recipientes plásticos, garrafas PET, latas, sucatas e entulhos de construção. Na região Sudeste predominaram os depósitos móveis, caracterizados por vasos/frascos com água, pratos e garrafas retornáveis.

AÇÕES CONTRA A DENGUE

As ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e tratadas como prioridade pelo Governo Federal. Desde a identificação do vírus zika no Brasil e sua associação com os casos de malformações neurológicas, o governo mobilizou todos os órgãos federais (entre ministérios e entidades) com a criação da Sala Nacional de Coordenação e Controle (SNCC) para combate ao Aedes, coordenada pelo Ministério da Saúde, que orienta e articula ações contínuas ao longo do ano com governos estaduais e municipais para combate ao vetor e monitora a situação epidemiológica e as atividades para enfrentamento do mosquito.

Para isso, o Ministério da Saúde tem garantido orçamento crescente aos estados e municípios. Os recursos para as ações de Vigilância em Saúde, que inclui o combate ao Aedes aegypti, cresceram nos últimos anos, passando de R$ 924,1 milhões em 2010 para R$ 1,94 bilhão em 2017. Para 2018, a previsão é que o orçamento de vigilância em saúde para os estados chegue a R$ 1,9 bilhão. Este recurso é destinado à vigilância das doenças transmissíveis, entre elas dengue, zika e chikungunya. O recurso é repassado mensalmente a estados e municípios.

Persistência do coronavírus no ambiente: como evitar transmissão indireta por superfícies?

Matéria extraída do site /Via Portal PEBMED – Isabela Cristina Melo Mendes

O novo coronavírus descoberto na China, o SARS-CoV2, causador da COVID-19, despertou a atenção mundial devido à sua maior transmissibilidade em relação a outros coronavírus epidêmicos. Além da transmissão pessoa-a-pessoa, já estabelecida, especula-se se outras formas de transmissão podem contribuir para a disseminação da doença. Com o primeiro caso confirmado no Brasil, precisamos estar cada vez mais atentos!

Pouco ainda se sabe sobre outras possíveis formas de transmissão, mas uma preocupação é com a possibilidade de transmissão por contato indireto por meio de superfícies. Uma revisão publicada na Journal of Hospital Infection avaliou as evidências existentes na literatura em relação à persistência de coronavírus em superfícies e à sua suscetibilidade aos agentes de limpeza e desinfecção comumente utilizados em ambiente.

Coronavírus em superfícies

A revisão incluiu publicações que continham dados originais sobre a persistência de coronavírus em superfícies e materiais e inativação por agentes biocidas usados para desinfecção. Como ainda não há informações sobre o SARS-CoV2, analisaram-se dados tanto sobre os coronavírus epidêmicos causadores de SARS e MERS, quanto coronavírus endêmicos e veterinários.

Resultados

A maioria dos dados referenciam-se ao HCoV-229E, um coronavírus endêmico, causador comum de infecções de vias aéreas superiores. Em diferentes materiais e superfícies, pode permanecer infeccioso por um período de 2 horas até nove dias. Temperaturas entre 30 e 40°C são capazes de diminuir a duração da persistência de coronavírus com maior patogenicidade, como o MERS-CoV.

Por outro lado, temperaturas mais frias parecem favorecer a persistência do vírus, que pode ser maior do que 28 dias, por exemplo, para alguns coronavírus veterinários a 4°C. O tamanho do inóculo também parece ser importante, estando maiores títulos virais associados a maior tempo de persistência.

Em relação aos agentes de desinfecção, etanol (78-95%), 2-propanol (70-100%), a combinação de 45% 2-propanol e 30% 1-propanol, glutaraldeído (0,5-2,5%), formaldeído (0,7-1%) e iodopovidona (0,23-7,5%) inativaram prontamente a infectividade dos coronavírus em 4 logs ou mais. Hipoclorito de sódio foi eficiente quando em uma concentração mínima de 0,21%. Já peróxido de hidrogênio foi eficiente em uma solução de 0,5% e com um período de incubação de 1 minuto. Clorexidina 0,02% foi ineficaz.

Não há dados sobre a transmissibilidade de coronavírus a partir de materiais, mas estudos com os vírus influenza A e parainfluenza já demonstraram que a transferência de partículas virais infectantes para as mãos depois de contato com superfícies contaminadas é possível. Por esse motivo, o cuidado com o ambiente também deve fazer parte das medidas de precaução para evitar a disseminação do 2019-nCoV.

Mensagens práticas

Os resultados mostram que os coronavírus são capazes de permanecer infectantes em superfícies e materiais por até nove dias, tempo que pode ser alterado de acordo com características ambientais, como temperatura;
A persistência em superfícies reforça a necessidade de instituição de precaução de contato durante o atendimento e internação de pacientes com COVID-19;
As rotinas de limpeza e desinfecção dos ambientes em que os pacientes com COVID-19 são atendidos devem ser seguidas estritamente, conforme estabelecidas pelos protocolos de cada instituição.
Autora:

Isabel Cristina Melo Mendes
Infectologista pelo Hospital Universitário Clementino Fraga Filho (UFRJ) ⦁ Graduação em Medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro

Referência bibliográfica:

Kampf G et al., Persistence of coronaviruses on inanimate surfaces and their inactivation with biocidal agents, Journal of Hospital Infection, https://doi.org/10.1016/j.jhin.2020.01.022

Doenças transmitidas pela água

A maioria das doenças transmitidas pela água são causadas por micro-organismos presentes em reservatórios de água doce, habitualmente após contaminação dos mesmos por fezes humanas ou de animais. A transmissão do agente infeccioso através da água pode ocorrer pelo contato com a pele durante o banho, pela ingestão ou pela aspiração de germes presentes na água.

A forma mais comum de contaminação é através da ingestão, seja diretamente bebendo água contaminada ou pelo consumo de alimentos lavados com água infectada.

Nas regiões onde não há saneamento básico (falta de água tratada ou rede de esgoto), as doenças infecciosas podem ocorrer devido à contaminação da água de rios, lagos, córregos e, em alguns casos, até mesmo do mar por dejetos humanos e de animais. O modo mais comum de contaminação das águas é através do despejo de esgoto não tratado.

Só para se ter uma ideia, quantidades mínimas de fezes, como apenas um grama, podem conter cerca de 10 milhões de vírus, 1 milhão de bactérias ou até 1000 parasitas.

Além das infecções transmitidas diretamente pela água, há também outras doenças relacionadas à água, como infecções causadas por mosquitos que se reproduzem em água doce parada, nomeadamente denguefebre chikungunya e febre amarela. Como estas não são doenças transmitidas diretamente por água contaminada, elas não serão citadas neste artigo.

O consumo de água contaminada por substâncias químicas, como chumbo, arsênico e flúor, também pode levar a doenças. Neste texto vamos fazer uma rápida revisão sobre as principais doenças causadas por água contaminada com germes. Se você quiser saber mais detalhes sobre as doenças citadas neste texto, utilize os links fornecidos para acessar os artigos específicos sobre cada uma.

Para saber a importância de lavar as mãos na prevenção de doenças, leia: A IMPORTÂNCIA DE LAVAR AS MÃOS.

DOENÇAS INFECCIOSAS TRANSMITIDAS PELA ÁGUA

1. Hepatite A

A hepatite A é uma infecção viral transmitida pela via fecal-oral, ou seja, a pessoa precisa ter contato com fezes humanas contaminadas para se contaminar.

A transmissão do vírus da hepatite A pode se dar através da contaminação de alimentos preparados por pessoas infectadas que não lavam as mãos após evacuarem ou pelo contato das fezes contaminada com águas, nos locais onde não há saneamento básico. Praias, rios e lagos que recebem esgoto não tratado podem ter suas águas contaminadas com o vírus da hepatite A.

A hepatite A apresenta-se habitualmente como um quadro de diarreia, associada à perda de apetite, náuseas, vômitos, fraqueza, dor muscular, dor de cabeça e febre. Após uma semana surge a icterícia, sintoma clássico da hepatite A aguda, que se caracteriza por pele e olhos amarelados (leia: O QUE É ICTERÍCIA?).

2. Cólera

A cólera é uma infecção causada pela bactéria Vibrio cholerae e se caracteriza por um severo quadro de diarreia aquosa, que pode levar rapidamente à grave desidratação.

A cólera também é transmitida pela via fecal-oral, podendo ser adquirida através da água e de alimentos contaminados. O Vibrio cholerae, após ser ingerido, instala-se no intestino e passa a produzir uma toxina que ataca as células intestinais, provocando uma grave diarreia.

a) Bactérias:

  • Escherichia coli.
  • Salmonella.
  • Shigella.
  • Campylobacter pylori.
  • Chlamydia trachomatis.
  • Yersinia enterocolítica.
  • Vibrio vulnificus.

b) Vírus:

  • Rotavírus.
  • Norovírus (chamado antigamente de vírus Norwalk).
  • Adenovírus.
  • Sapovírus.
  • Astrovírus.
  • Adenovírus entérico.
  • Pólio.
  • Hepatitis E

c) Parasitas:

  • Giardia lamblia.
  • Entameba histolytica.
  • Trichuris trichiura.
  • Isospora belli.
  • Cryptosporidium parvum.
  • Cyclospora cayetanensis.

 

4. Leptospirose

A principal fonte de transmissão da leptospirose são os ratos de esgoto. A infecção pode ocorrer após o consumo de líquidos e alimentos, mas a via principal é pelo contato direto da pele com água contaminados pela urina destes roedores. O risco de transmissão é grande durante as enchentes, quando as águas contaminadas dos esgotos se misturam com o excesso de água das chuvas. Quanto mais prolongado for o contato da pele com a água contaminada pela urina de rato, maior é o risco de contágio.

Mais de 75% dos pacientes apresentam febre alta com calafrios, dor de cabeça e dor muscular. 50% apresentam náuseas, vômitos e diarreia. Um achado típico da leptospirose são os olhos acentuadamente avermelhados.

5. Esquistossomose

A esquistossomose, também conhecida por barriga d’água ou doença do caramujo, é uma infecção causada pelo parasita Schistosoma, que vive em águas contaminadas por fezes e povoadas pelo caramujo. A esquistossomose pode ser adquirida através da ingestão de água contaminada, mas sua principal via é através da pele em pessoas que se banham em águas contaminadas pelo parasita.

6. Otite externa

Exposição do ouvido à água é um fator de risco bem conhecido para otite externa (inflamação da região mais externa do ouvido). A otite externa é também conhecida como “otite do nadador”. O excesso de umidade leva à maceração da pele e à quebra da barreira de cerume, mudando a microflora do canal do ouvido, o que favorece o crescimento de bactérias que causam a otite.

A otite pode ser causada por bactérias ou fungos, e águas com elevado grau de contaminação aumentam ainda mais o risco de lesão do ouvido. Porém, a otite pode surgir mesmo em pessoas que só frequentam piscinas com adequado tratamento da água.

7. Legionelose (doença dos legionários)

A legionelose, também conhecida como doença dos legionários, é uma infecção provocada por uma bactéria chamada Legionella pneumophila. A legionelose é uma infecção pulmonar que costuma ser adquirida através da inalação de partículas água contaminadas com a bactéria Legionella.

legionelose não é transmitida de pessoa para pessoa nem é adquirida pelo consumo de água contaminada. Para adquirir a Legionella é preciso aspirar partículas de água contaminada presentes no ambiente. Diversos tipos de sistema de água já foram identificados como potenciais fontes de legionelose. Entre os mais comuns estão sistemas de aquecimento ou arrefecimento de água, ares-condicionados centrais, banheiras de hidromassagem, chuveiros, equipamentos de água sob alta pressão, umidificadores, chafarizes, fontes artificiais, nebulizadores, saunas a vapor, etc.

Qualquer ambiente onde haja vaporização ou emissão de partículas de água pode ser uma fonte de contágio, caso a água esteja contaminada com a bactéria.

Fonte de consulta: site www.mdsaude.com.

CORONAVÍRUS: O QUE VOCÊ PRECISA SABER

“Um novo Coronavírus chinês, primo do vírus da SARS, infectou centenas de pessoas desde o início do surto em Wuhan,na China, em dezembro. O cientista Leo Poon, virologista da Escola de Saúde Pública da Universidade de Hong Kong, que primeiro decodificou o vírus, acredita que esse teve origem em um animal e se espalhou para os seres humanos. “O que sabemos é que causa pneumonia e, em seguida, não responde ao tratamento com antibióticos, o que não é surpreendente”, disse Poon.

Não está claro o quão mortal o Coronavírus de Wuhan será, mas as taxas de mortalidade atualmente são mais baixas que o MERS e o SARS. Os especialistas enfatizam que isso mudará à medida que o surto se desenvolver. A Organização Mundial da Saúde ofereceu orientação aos países sobre como eles podem se preparar para isso, incluindo como monitorar os doentes e como tratar os pacientes. Aqui está o que você deve saber sobre os Coronavírus.

O que é um Coronavírus?

O Coronavírus é um grupo de vírus que comum entre os animais. Em casos raros, ele é o que os cientistas chamam de zoonótico, o que significa que pode ser transmitido de animais para seres humanos, de acordo com os Centros dos EUA para Controle e Prevenção de Doenças.

Sintomas de Coronavírus

O vírus pode deixar as pessoas doentes, geralmente com uma doença do trato respiratório superior de leve a moderada, semelhante a um resfriado comum. Os sintomas do Coronavírus incluem coriza, tosse, dor de garganta, possivelmente dor de cabeça e talvez febre, que pode durar alguns dias.

Para aqueles com um sistema imunológico enfraquecido, idosos e muito jovens, há uma chance do vírus causar uma doença do trato respiratório mais baixa e muito mais grave, como uma pneumonia ou bronquite.

Há alguns tipos de Coronavírus humanos que são conhecidos por serem mortais.

A síndrome respiratória do Oriente Médio, também conhecida como vírus MERS, foi relatada pela primeira vez no Oriente Médio em 2012 e também causa problemas respiratórios, mas esses sintomas são muito mais graves. Três a quatro em cada 10 pacientes infectados com MERS morreram, de acordo com o CDC.

A síndrome respiratória aguda grave, também conhecida como SARS, é o outro Coronavírus que pode causar sintomas mais graves. Identificado pela primeira vez na província de Guangdong, no sul da China, de acordo com a OMS, causa problemas respiratórios, mas também pode causar diarreia, fadiga, falta de ar, dificuldade respiratória e insuficiência renal. Dependendo da idade do paciente, a taxa de mortalidade por SARS variou de 0 a 50% dos casos, sendo os idosos os mais vulneráveis.

Atualmente, acredita-se que o Coronavírus de Wuhan seja mais leve que o SARS e o MERS e leva mais tempo para desenvolver sintomas. Até hoje, os pacientes têm uma experiência de tosse leve por uma semana, seguida de falta de ar, levando-os a visitar o hospital, explica Peter Horby, professor de doenças infecciosas emergentes e saúde global da Universidade de Oxford. Até o momento, cerca de 15% a 20% dos casos se tornaram graves, exigindo, por exemplo, ventilação no hospital.

Como se espalha

Os vírus podem se espalhar pelo contato humano com os animais. Os cientistas acham que o MERS começou em camelos, de acordo com a OMS. Com a SARS, os cientistas suspeitavam que os gatos civetas eram os culpados. As autoridades ainda não sabem qual animal pode ter causado o atual surto em Wuhan.

Quando se trata da transmissão de vírus de humano para humano, geralmente acontece quando alguém entra em contato com as secreções de uma pessoa infectada, como gotículas na tosse.

Dependendo da virulência do vírus, tosse, espirro ou aperto de mão podem causar exposição. O vírus também pode ser transmitido ao tocar em algo que uma pessoa infectada tocou e depois em sua boca, nariz ou olhos. Às vezes, os profissionais da saúde podem ser expostos manipulando os resíduos de um paciente, de acordo com o CDC.

A transmissão de humano para humano foi confirmada para o Coronavírus Wuhan, mas agora os especialistas estão tentando entender quem está transmitindo mais, quem está em maior risco e se a transmissão está ocorrendo principalmente em hospitais ou na comunidade. O SARS e o MERS foram amplamente transmitidos dentro de hospitais, disse Horby.

Quem é afetado?

MERS, SARS e o Coronavírus de Wuhan parecem causar doenças mais graves em idosos, embora a incerteza permaneça em torno do último surto. Dos casos de Coronavírus de Wuhan relatados até o momento, nenhum ainda está confirmado entre crianças, disse Horby. A idade média é de 40 anos ou mais, disse ele.

Tratamento do Coronavírus

Não há tratamento específico, mas a pesquisa está em andamento. Na maioria das vezes, os sintomas desaparecem por conta própria e os especialistas aconselham a procurar atendimento precocemente. Se os sintomas forem piores que um resfriado comum, consulte seu médico.

Os médicos podem aliviar os sintomas prescrevendo um medicamento para dor ou febre. O CDC diz que um umidificador de ambiente ou um banho quente pode ajudar com dor de garganta ou tosse. A recomendação é para beber bastante líquido e ficar em repouso.

Você deve se preocupar com o coronavírus Wuhan?

A taxa de mortalidade por Coronavírus de Wuhan é menor que a SARS e MERS, mas ainda comparável à pandemia de gripe espanhola de 1918, explica Neil Ferguson, professor de biologia matemática do Imperial College London.

“É uma preocupação significativa, globalmente”, diz Ferguson, já que ainda não entendemos completamente a gravidade.
Ferguson acredita que a taxa de mortalidade provavelmente será mais baixa devido a um “iceberg” de casos mais leves que ainda não encontramos, mas ele destaca que novos vírus se espalham muito mais rapidamente pela população.

Como você pode evitá-lo?

Não há vacina para proteger contra essa família de vírus, pelo menos ainda não. Ensaios para uma vacina MERS estão em andamento. Os Institutos Nacionais de Saúde dos EUA estão trabalhando em uma vacina contra o novo vírus, mas levará meses para que os ensaios clínicos sejam iniciados e mais de um ano até que ele se torne disponível.

Você pode reduzir o risco de infecção, evitando pessoas doentes. Tente evitar tocar nos olhos, nariz e boca. Lave as mãos frequentemente com água e sabão e por pelo menos 20 segundos.

Consciência é a chave. Se você estiver doente e tiver motivos para acreditar que pode ser o Coronavírus Wuhan devido a viajar para a região ou entrar em contato com alguém que já esteve lá, informe um médico e procure tratamento precoce.

Cubra a boca e o nariz ao tossir ou espirrar e desinfete os objetos e as superfícies em que for tocar. Se estiver viajando para a China, esteja ciente dos sintomas e evite os mercados de animais vivos, onde foi iniciado o último surto em Wuhan.

Coronavírus e gravidez

Nas mulheres grávidas, as versões mais graves dos Coronavírus MERS e SARS podem ser graves.
As doenças associadas à SARS foram associadas a casos de aborto espontâneo, morte materna e doença materna crítica, segundo um estudo de 2004.

Coronavírus, gatos, cães e outros animais

Animais de estimação podem pegar Coronavírus e as infecções podem se tornar graves. Às vezes, os vírus podem levar a doenças mortais. Pode-se causar Peritonite Infecciosa Felina em gatos e algo chamado Coronavírus Canino Pantrópico pode infectar cães e gatos, de acordo com um estudo de 2011.

Gatos podem pegar SARS, mas nenhum dos gatos infectados desenvolveu sintomas, de acordo com o estudo. O Coronavírus felino geralmente é assintomático, mas pode causar diarréia leve. A peritonite infecciosa felina, ou FIP, pode causar sintomas semelhantes aos da gripe em um gato, mas também pode ser mais grave para gatos e causar falência de órgãos, mas não é contagiosa e não se espalha de animal para animal ou de pessoa para pessoa.

O Coronavírus Canino Pantrópico que pode afetar gatos e cães pode ser fatal para os cães, mostram estudos.
Esses vírus específicos de cães e gatos não parecem se espalhar para os seres humanos.”

Fonte: CNN Health

“O Coronavírus é uma cepa nova de origem animal da mesma família da SARS proveniente da Índia, que tivemos em 2012.
Através de sua mutação passou a causar infecção em homens, na localidade de Wuhan na China.

O risco de disseminação dessa doença em outros países é baixo, só existe transição sustentada do vírus na China, apenas em algumas regiões próximas a cidade de Wuhan.

Há uma tentativa de bloqueio de transmissão na China, para diminuir o risco de expansão e disseminação.

O risco no Brasil é pequeno e nesse momento a recomendação é de diminuir o risco de infecções respiratórias; quem está doente, com tosse ou resfriado, evitar contato com outras pessoas, utilizar lenço de papel ao espirrar, fazer higiene frequente das mãos com álcool gel, e em momentos de surto, evitar aglomerações”, comenta o infectologista da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dr. Alberto Chebabo.

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Notícias . Kombat Bio System // Dedetizadora Rio de Janeiro

Bed Bugs: Percevejos Infestam Nova York!

Infelizmente este não é o título de algum filme barato de horror. Nova York está sendo invadida por percevejos. Eles foram encontrados em escolas, lojas, hotéis e em residências. Mesmo os lugares mais luxuosos estão tendo problemas com esses parasitas desagradáveis. Como o número de edifícios infestados cresce em Nova York, os turistas tornaram-se hesitantes em visitar a cidade.

The Waldorf Astora, um hotel luxuoso na Park Avenue em Nova York, está sendo processado por três pessoas que afirmam terem sido atacadas por percevejos durante a sua estada ali em ocasiões diferentes. Um hóspede entrou com um processo contra o hotel no valor de $ 10 milhões.

O hóspede alega que acordou coberto de percevejos. Seu advogado tem fotos de seu cliente com um monte de picadas na pele.

The Waldorf Astoria é de propriedade da Hilton Worldwide. Será que essa empresa fez o suficiente para erradicar percevejos do hotel? Se não, os clientes vão continuar a processar, isso é certo.

A equipe do Clique Nova York sugere cautela na escolha do seu hotel. Possuímos uma lista especial de hotéis os quais trabalhamos juntamente com a gerência e temos a consciência tranquila que são hospedagens higiênicas, onde o gerenciamento realmente faz todo o possível para evitar a infestação desta peste desagradável.

Percevejo AKA Bed Bug (Cimex Lectularius)
Ataque severo de Bed Bugs (Imagem: AHA
Ciclo da vida do Percevejo (fonte: Wiki)
Notícias . Kombat Bio System // Dedetizadora Rio de Janeiro

Sugerimos também recorrer à internet para checar a presença de percevejos nos estabelecimentos através da contribuição de usuários das redes sociais. Usando websites como o bedbugregistry.com e tripadvisor.com é possível rastrear a ocorrência repetitiva das pestinhas em determinados estabelecimentos.

Esse problema de percevejos em New York já vem ocorrendo faz algum tempo, mas é justamente na temporada de inverno que a coisa costuma piorar, é preciso muito cuidado em escolher onde se hospedar.

Dito isso, a essa altura do campeonato, os hotéis idôneos são provavelmente os lugares mais bem tratados pois já estão tomando suas devidas precauções faz tempo, utilizando inclusive cães farejadores treinados na detecção de percevejos, que são popularmente conhecidos como ”bed bugs” (bichos de cama) em inglês. Todos os quartos devem ser checados diariamente por empregados treinados na detecção da peste.

Basta certificar-se então de escolher um hotel responsável. Nossa experiência indica que isso não tem relação com o valor da diária, ao exemplo do Waldorf acima, e sim de como o gerenciamento do hotel previne e responde à ameaça.

O problema maior então passa a ser os lugares onde a infestação é inesperada, como lojas de departamento e cinemas, especialmente no inverno, devido à alta concentração de pessoas em ambientes fechados. Evite “contato imediato” com multidões em lugares fechados, pois os percevejos podem pular feito pulgas. Lembre-se que eles estão atacando a todos sem descriminação, desde os ambientes mais populares aos mais exclusivos.

O que fazer se for “atacado’ por percevejos?

Felizmente estas criaturas não transmitem aos humanos nenhuma doença ou infecção conhecida, mas o distúrbio mental pode ser severo, além das mordidas realmente irritarem a pele e coçar muito. Na menor desconfiança, a primeira coisa a fazer e comunicar-se imediatamente com a gerência do hotel (passe por cima da recepção) e exigir a mudança de quarto ou mesmo de hotel. Produtos farmacêuticos como Bactin e Neosporin desinfetam as mordidas e aliviam a coceira.

Percevejos são sobreviventes avançados e muito resistentes. eles conseguem hibernar por longo tempo sem se alimentar e são basicamente imune à pesticidas devido a seu diminuto tamanho e a maneira com que consegue se proteger do ambiente nas menores frestas.

Os percevejos se alimentam exclusivamente do sangue de animais endotérmicos (de ‘sangue-quente”) como o ser humano e seus bichinhos de estimação, então certifique-se de não transporta-los para outro hotel (ou pior, sua casa!)

Caso tenham alguma dúvida sobre essa infestação desagradável e/ou precise da relocação e novas reservas de hotel, não hesite em contactar o site Trip Advisor.

Um ponto positivo nesta estória é o fato de que o pior já passou pois tanto a cidade de Nova York, como os hotéis e pontos comerciais estão mais do que cientes do problema e de como isso afeta seus negócios…mas todo cuidado é pouco.

PS: Para quem está viajando pelo EUA, lembre-se que NY não é a única cidade sendo atacada !

Viajantes estão disseminando percevejos de cama pelos 5 continentes. Estejam atentos.

No Rio de Janeiro, se você tem problemas com “BED BUGS” entre em contato com a KOMBAT BIO SYSTEM PEST CONTROL/INSETOS E ROEDORES que dispõe de pessoal altamente especializado na identificação e eliminação desse tipo de praga.

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